quinta-feira, 26 de março de 2009




VISIONAMENTO DO FILME “A GUERRA DO FOGO”

“A guerra do fogo não ocorreu porque alguém sabia o uso prático que o fogo teria, e sim porque era fascinante.” Joseph Campbell

VAMOS VER O FILME!

A obra cinematográfica A GUERRA DO FOGO narra a história de uma tribo Homo Sapiens, ou talvez Cro Magnon, que detém o conhecimento de como manter o fogo aceso, mas não de como produzi-lo. Quando um ataque de uma tribo Homo Neanderthalensis, rival, extingue sua chama primordial, três membros saem numa jornada para conseguir outra chama e reavivar o seu fogo perdido. Durante a jornada, os três entram em contacto com o Homo Sapiens Sapiens, ao salvarem um deles das mãos de uma tribo Homo Neanderthalensis antropófaga. Do contacto com este indivíduo e com sua tribo, mais avançado tecnologicamente, são expostos a diversos conhecimentos novos, principalmente à arte de produzir fogo.

A história narrada no filme “A GUERRA DO FOGO” é “uma jornada de nove meses que resume 40,000 anos de história da humanidade em apenas 125 minutos”. (J. J. ANAUD 2006).
Outra questão relevante que está presente na narrativa é o fato do filme ter como moral da história a descoberta do amor. Narra a história de um personagem que passa de um estado de relações de dominância a um estado de relações emocionais.
Roteiro de Estudo:

1. Por que é que durante a narrativa os personagens sopram, durante a obtenção do fogo?
2. Como é que sabemos que o filme se passa no Paleolítico?
3. Com que intenção os personagens queriam manter o fogo?
4. Como era a alimentação e a habitação destes homens?
5. Aspecto que justifica o nomadismo:
6. Alguma espécie de arte?
7. Que personagem passa de um estado de relações de dominância a um estado de relações emocionais descobrindo o amor?
8. Descreve um momento que indique que os personagens se apaixonaram.

Lançado em 1981, numa produção Franco-Canadiana, La Guerre du feu é uma longa metragem que trata de levantar hipóteses sobre a origem da linguagem através da busca de três homo sapiens para conseguirem uma nova fonte de fogo perdida pela sua tribo; o fogo é um elemento divino e tenebroso para eles. O delírio sobre como esses três guerreiros se relacionariam/comunicariam, encontrariam, disputariam e fariam interações subjectivas é a base do roteiro assinado por Anthony Burguess, foneticista e consagrado autor do livro Laranja Mecânica. Burguess faz incríveis adaptações e linguagens usadas por aqueles hominídeos além de tornar compreensível toda uma história.