domingo, 30 de outubro de 2011

Não se deixe vencer pelo cansaço.

Ao não reconhecer e aceitar as próprias limitações, o vaidoso abre assim o caminho para sua infelicidade.
Mascarar as perdas ou aceitar a verdade?
Provavelmente você já tenha ouvido falar sobre a fábula atribuída a Esopo, lendário autor grego: “A Raposa e as Uvas”. Com pequenas variações, diz à narração que uma raposa vinha faminta pela estrada até que encontrou uma parreira com uvas maduras e apetitosas. Passou horas pulando tentando pegá-las, mas sem sucesso algum... Depois da luta e já cansada pelo esforço frustrado, saiu murmurando, dizendo que não queria mesmo aquelas uvas, porque afinal elas estavam verdes e não deviam ser boas. Quando já estava indo embora, um pouco mais à frente, escutou um barulho como se alguma coisa tivesse caído no chão... Não pensou duas vezes e voltou correndo por pensar que eram as uvas que estivessem caídas, pois bem sabia que estavam maduras... Mas ao chegar lá, para sua grande decepção, era apenas uma folha que havia caído da parreira. A raposa virou as costas e foi-se embora resmungando, amargurada, pelo resto da vida.
Responda:
a) “Vencer pelo cansaço” é uma forma válida de convencimento?
b) Compare uma situação em que você venceu pelo cansaço com outra em que você é que foi vencido pelo cansaço. Em que as sensações se diferenciam? Traga sua experiência para compartilhar com os colegas.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Brasileiros, temos consciência da nossa Independência?



Nos últimos 189 anos a população brasileira vem comemorando em seus desfiles cívicos a independência cruel e mercantilista de Portugal, como também de outras potências européias. Ao longo desta história, levamos a referência dessa dependência, mas, durante décadas tivemos nossa identidade ofuscada pelo domínio dos bancos internacionais. Então, os movimentos econômicos que marcaram o mundo a partir do século XV, fizeram do Brasil, trampolim para o desenvolvimento individual de potências tanto da Europa como a América do Norte.
Hoje, mais do que em 1822, somos um povo que freneticamente luta para dar sentido à história da independência. Colocamos-nos na 7ª posição econômica do mundo, isso é louvável, apesar da crise internacional. Mas, na verdade, a volta de um cenário de turbulência nos mercados financeiros e decadência econômica nos países ricos como ocorreram no fim de 2008, deve servir de alerta ao povo brasileiro, isso significa, que temos motivos para comemorar, com os “pés no chão”. Não podemos ser tão românticos nessa hora, precisamos ver, julgar e agir para que possamos ainda gritar, por que estamos nos superando.
Não podemos falar da independência do Brasil como caso isolado, precisamos levar em consideração os ideais filosóficos da Revolução Francesa, que empolgaram colônias a buscarem LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE. Essa ânsia de liberdade motivou e motiva homens e mulheres, intelectuais e anônimos, de várias partes do mundo dizer: não a exploração. Vale a pena firmar, que a cada ano o Brasil vai comemorando essa data, dando sentido e significado as lutas, não só dos inconfidentes, mas, de todo o povo Brasileiro.
A superação não poderá ser só no campo político e econômico, temos que nos libertar dos grilhões que limitam a nossa identidade de brasileiros. Ainda há barreiras a serem superadas para alcançarmos a liberdade. Nosso povo clama por liberdade política interna, clamamos por um país com menos injustiça social, sem corrupção e sem distâncias de renda. Acreditamos que, essa é a dimensão científica da liberdade, chega de utopia, promessas, vamos tomar consciência do nosso papel de cidadão, discutir o destino do nosso BRASIL. Juntos chegaremos à INDEPENDÊNCIA.

Professor José Wilson Kailer Nunes.