quinta-feira, 2 de julho de 2009

INSTITUIÇÃO SOCIAL FAMÍLIA

FAMÍLIA BRASILEIRA
A pesquisa do Datafolha é um levantamento por amostragem com abordagem em pontos de fluxo populacional com cotas de sexo e idade e sorteio aleatório dos entrevistados. O conjunto da população com 16 anos ou mais do país é tomado como universo da pesquisa e dividido em quatro sub-universos que representam as regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Norte/Centro-Oeste.Em casa sub-universo os municípios são agrupados e sorteados de acordo com o seu porte.Desta forma a pesquisa fornece resultado para o Brasil, regiões e natureza dos municípios que podem ser generalizados dentro de certos limites estatísticos.Nesse levantamento realizado nos dias 01 e 02 de agosto de 2007, foram realizadas 2093 entrevistas em 211 municípios nas seguintes unidades da federação: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Bahia, Alagoas, Sergipe, Ceará, Distrito Federal, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão, Goiás, Tocantins, Pará, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas e Rondônia.A margem de erro máxima decorrente desse processo de amostragem é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%. Isto significa que se fossem realizados 100 levantamentos com a mesma metodologia, em 95 os resultados estariam dentro da margem de erro prevista.Essa pesquisa é uma realização da Gerência de Pesquisas de Opinião do Datafolha.

Dados:- 3,8 é o número médio de pessoas por casa - A quantidade média de filhos por família é 2,7 - 27% dos casais estão juntos há mais de dez e menos de 20 anos - Os casados com filhos que têm renda de até dez salários mínimos são 91% - Os brasileiros que não costumam conversar durante as refeições equivalem a 30% - 35% dos brasileiros ganham até dois salários mínimos, e outros 24% ganham entre dois e três salários mínimos - 65% têm escolaridade de nível médio e 15% nível superior - 49% dos homens arcam com a maior parcela das despesas da família. Entre as mulheres, esse percentual cai para 29%Relações de família- 76% dos entrevistados avaliam como ótima/boa a relação com o pai, enquanto 91% dizem o mesmo da relação com a mãe- 71% consideram ótimo/bom o relacionamento com irmãos e 68% com irmãs - No caso do almoço dominical com pai/mãe, 92% professam o hábito; com os filhos, 96%. Com outros integrantes da família, 90% almoçam com avô/avó- Em 90% dos casos em que o filho fica doente quem cuida é a mãe, contra 15% o pai. Acompanhar refeições (83%, elas a 18%, eles); levar ao médico ou dentista (89% a 22%); e ir a reuniões na escola (78% a 21%)- Para 93% delas, o relacionamento é considerado ótimo/bom com os filhos. E 65% avaliam ter dedicado o tempo necessário aos filhos. Já entre os homens, 88% avalia a relação com filhos como ótima/boa e apenas 49% acham que dedicaram o tempo necessário.Labuta doméstica- 9% têm faxineira- 4%, empregado doméstico- 1% dorme no empregoSolidão pesa mais para elas- 60% de quem mora sozinho na região Sul avalia a experiência como ótima/boa; é o maior percentual do país- 38% dos que moram sozinhos nas regiões Norte/Centro-Oeste avaliam a experiência como ótima/boa. No Nordeste, são 42%; no Sudeste, 54% - Na faixa dos 26 aos 40 anos, 77% das mulheres reclamam da falta de companhia; eles são apenas 30% - 37% dos brasileiros são solteiros- 24% de mulheres e homens solteiros no país moram com os paisImpactos da separação- 1 em cada 3 jovens diz ser filho de pais separados, mas apenas 9% dos entrevistados declaram esta situação- 6% são viúvos - Em 75% dos caso é a mulher quem ajuíza o pedido de divórcio- Só 45% pagam pensão. 43% dos que ganham de dez a 20 salários mínimos pagam, contra 31% dos que recebem mais de 20 salários- O percentual de homens que paga pensão para a ex-mulher é de 7%. Entre as mulheres, a taxa das que pagam pensão aos filhos é de 1%- 1 em cada 3 jovens é filho de separados- 22% dos sulistas têm os pais separados, contra 25% em todas as outras regiões do país- 2% dos entrevistados declararam ter filhos de outra relação, e menos ainda, 1%, convivem com filhos de casamento anterior e do atualCasamento e fidelidade- Quatro em cada dez mulheres votaram na “fidelidade” como o item mais importante para um casamento feliz. 35% delas preferiram o ''amor, 14% a “honestidade” e, surpresa, “filhos” e “vida sexual satisfatória” foram a opção de apenas 5%- Para 37% dos homens a fideleidade também é o mais importante para o casamento, seguido de 35% o amor. - 49% de brasileiros casados- 44% selam a união tanto em cartório de registro civil quanto em igreja- Entre os homens, 50% querem se casar novamente e 318, não; entre as mulheres, o cenário é o oposto - A classe A/B trai mais : 24% contra 16% na D/E - Entre os que têm de 16 a 25 anos, 92% dos homens afirmam que o casamento está “ótimo” e “bom”. A diferença com as mulheres é de apenas três pontos percentuais: 89%. - Depois dos 41 anos: 87% dos homens consideram ''bom ou ótimo'' o seu casamento,contra 77% das mulheres. - 14% é o menor índice dos que acham que a fidelidade deve ser a principal qualidade de uma mulher e é registrado na faixa dos que ganham mais de 20 SM. Entre os mais pobres, é de 21% - 14% dos casais entrevistados não têm filhos- Solteiros que já se casaram ou viveram com alguém como se fossem casados são 17% - 84% discorda de que o casamento deva ser mantido pelo “bem dos filhos”Drogas e homossexualismo- Entre os que ganham mais de 20 salários mínimos mensais, cai para 50% os que consideram muito grave fumar maconha - No Norte/Centro-Oeste e no Sul a tolerância ao homosexualismo cai para 15%; no Nordeste, 10% - 57% acham que uma relação homossexual de um filho homem é ''muito grave''. Já se o ocorresse com uma filha, 55% dos entrevistados não achariam ''muito grave''.Aborto- 87% condenaram a interrupção da gravidez. No caso de acontecer dentro da família o número decresce para 71%- A resposta de o aborto ser “moralmente errado” foi dada por 90% dos que têm ou cursam ensino fundamental e por 77% dos de ensino superior- 82% responderam que forneceriam apoio para que a filha levasse a frente a gravidez em qualquer situação. Mas quando a pergunta troca de gênero e se refere a um filho que engravidasse uma garota, o índice dos que apoiariam o nascimento em qualquer circunstância cai para 71% - 15% dos pais entrevistados pressionam filhos a casar quando há a gravidezFamília espalhada- 15% dos pesquisados têm alguém da família morando atualmente no exterior- 27% dos que têm alguém da família que mora no exterior têm formação superior, bem mais que os 11% que têm apenas ensino fundamental - 33% dos parentes de emigrados entrevistados tem renda superior a 20 salários mínimos- A maioria relativa dos emigrados (19%) é das regiões Norte e Centro-OesteVeja a íntegra da pesquisaFonte: Vermelho/ FSPPublicado em 08/10/2007